sexta-feira, abril 04, 2008

Aprendendo a ser gente grande

Parece até brincadeira alguém de 25 anos declarar que está aprendendo a ser gente grande. Mas digo mais, acho que esse é um aprendizado que demora por toda a nossa vida. Nos últimos dois anos fiz muitas coisas classificadas como de "gente grande". Me mudar para morar com alguém foi só um dos passos.

Esse ano eu adotei um cãozinho que me trouxe muita alegria, mas claro muita responsabilidade e trabalho. Sempre gostei de animais de estimação, mas com ele é diferente de como era as minhas fofuchas (gerbils) pois dimensões maiores traz trabalho maior tb.

Fiz esse ano tb pela primeira vez um concurso público, na verdade dois. O primeiro de Zoo III fiquei em segundo. O do INEA, que vai ser o novo órgão ambiental do Estado do RJ, me saí melhor que o esperado, e estou dentro dos 30 convocados paraa sgunda fase. Eu não esperava isso pois foram cerca de 1700 concorrentes...agora estou ansiosa pelo resultado.

Entrei num consórcio de um carro, talvez eu me mude para uma outra cidade (pelo menos durante a semana)...enfim, agora resumindo, além de uma casa, tenho um filho cão, mais contas de gente grande para pagar e a possibilidade de um emprego de gente grande. São mtas mudanças e responsabilidades a longo prazo assumidas de uma vez.

Mas quando me pergunto, "será q eu todos esses empreendimentos vão dar certo?", minha resposta é sim. Não que eu consiga prever o futuro,mas tudo vai ter seu jeito da melhor maneira que eu puder fazer, e se não for da maneira que eu espero vai ser de uma maneira que me faça aprender alguma coisa. Estou satisfeita com o rumo que a minha vida vai tomando e meus "pasos de gigante"de gente grande estão sendo proveitosos.

Bem, há menos de um mês uma das minhas gerbils morreu e a outra está muito velhinha e deve morrer em breve. Eu fiquei muito triste e chorei, e me parte o coração ver o estado da outra que sigo cuidando com todo amor e carinho. Lidar com a morte e o sofrimento (seja de pessoas, seja de animais queridos) é algo que estou tentando aprender desde o falecimento da minha avó, há 0ito anos atrás, mas confesso que sinto que vou ser uma eterna aprendiz nesse ponto. Vou terminar esse post com uma foto das minhas fofuchas ainda na flor da idade.

2 comentários:

Aline disse...

Oi Amanda, lidar com a perda é algo muito complicado para qualquer um e seja qual perda for. Eu não sei lidar com isso e acho que vou morrer sem saber. Quanto a crescer é algo que fazermos todos os dias passo a passo, não é um processo rápido como temos em mente. Também me questiono muito sobre tudo isso que você falou e acho que se questionar e seguir em frente faz parte das "coisas de gente grande". Espero que tenhas sucesso nos projetos. beijos

Anônimo disse...

Ser gente-grande é complicado, requer, sim, prática e habilidade. Mas o bom é que a vida nos ensina um pouquinho, em doses homeopáticas, dia após dia. E finalmente, quando a gente consegue ver o mundo com olhos de criança, significa que ficamos adultos o suficiente para seguir adiante. Não fique triste ! Sua avozinha olha e torce por você, e quer te ver sempre feliz. Um dia vocês irão se reencontrar e ela te receberá com um abraço carinhoso.